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ISSN (on-line): 1806-3756

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Artigo Original

Cardiorespiratory response to incremental progressive maximal exercise in asthmatic patients

Resposta cardiorrespiratória na asma induzida pelo exercício máximo com incrementos progressivos

Ruy Amazonas Lamar Filho, Antonio Augusto Soares da Fonseca, Maria Alice Melo Neves, Laércio Moreira Valença

ABSTRACT

Objective: To determine the occurrence of exercise-induced bronchoconstriction and analyze cardiorespiratory response during maximal exercise in asthmatic patients. Patients and methods: Fourteen subjects with asthma (FEV1 of 86.3% predicted), as defined by the American Thoracic Society criteria were submitted to a maximal exercise test. Volume-flow curves were performed prior to progressive maximal exercise and seven and 15 minutes after it. Six patients (43%) showed a decline in FEV1 equal or greater than 15% after exercise (group I). The remaining patients constituted group II. Group I showed a FEV1 fall of 40.9% and 26.7%, seven and 15 minutes after exercise, respectively. In group II, there was a decrease of 2.6%, after 7 min and an increase of 1.2% after 15 min. At peak exercise, both groups reached heart rate above 91% of reference values; peak work was 82.7% and 62.5%, VO2max (mL/kg/min) 93.5% and 58,9% and VEmax 91.5% and 63.8%, respectively, in groups I and II. These differences were statistically significant. The correlation between the FEV1 fall rate (7 min post-exercise) and VEmax (% predicted) has showed a coefficient r = 0.8989 in group I and r = 0.3629 in group II. There was no correlation between delta VEF1 and VO2max (% predicted) in both groups. These findings showed that, in exercise-induced asthma patients, the occurrence of bronchoconstriction correlated with the level of maximal ventilation, but not with physical fitness.

Keywords: Exercise induced asthma. Bronchoconstriction. Tidal volume. Respiratory function tests.

RESUMO

Objetivo: Verificar a ocorrência de broncoconstrição induzida por exercício e verificar a resposta cardiorrespiratória durante o exercício máximo em pacientes asmáticos. Pacientes e métodos: Quatorze asmáticos (VEF1 basal de 86,3%), conforme os critérios da American Thoracic Society, foram submetidos a teste de exercício máximo. Foram realizadas curvas fluxo-volume antes, sete e 15 minutos após esforço progressivo máximo. Seis indivíduos (43%) apresentaram queda do VEF1 igual ou maior que 15% após esforço máximo (grupo I). Os demais constituíram o grupo II. No grupo I, observou-se redução no VEF1 de 40,9% e 26,7% sete e 15min após o exercício, enquanto no grupo II ocorreu diminuição de 2,6% e aumento de 1,2%. No pico do exercício, os dois grupos atingiram FCmax acima de 91% do valor de referência; a carga máxima foi de 82,7% e 62,5%, o VO2max (mL/kg/min) de 93,5% e 58,9% e a VEmax de 91,5% e 63,8%, respectivamente, nos grupos I e II. Essas diferenças foram estatisticamente significativas. A correlação da queda percentual do VEF1 (7min pós-exercício) com a VEmax (%predito) mostrou um coeficiente r = 0,8989 para o grupo I e um r = 0,3629 para o grupo II. Não se observou correlação estatisticamente significativa entre o delta VEF1 e o VO2max (% predito). Conclusão: Nos pacientes com asma induzida pelo exercício, a ocorrência de broncoconstrição correlacionou-se com o nível de ventilação máxima, mas não com a aptidão física (VO2 máximo).

Palavras-chave: Asma induzida pelo exercício. Broncoconstrição. Volume de ventilação pulmonar. Teste de função respiratória.


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