Marlos de Souza Coelho, José Antônio Zampier, Sérgio Augusto Zanin, Elisângela de Mattos e Silva, Paulo de Souza Fonseca Guimarães
ABSTRACT
Tracheoesophageal fistula as a late complication of tracheostomy is rare and its incidence is less than 1%. Nonetheless, it should be known, diagnosed, and promptly treated in order to prevent an unfavorable evolution. The authors report on a 41-year-old female who had had tracheostomy a long time before, due to a cerebrovascular accident. Following hospital discharge, the patient presented acute respiratory insufficiency and it was observed that some material was secreted through the tracheostomy nasogastric probe. Tracheoesophageal fistula was endoscopically diagnosed, the patient was submitted to a tracheoplasty and showed good evolution.
Keywords: Tracheostomy. Tracheal tubes. Intubation. Tracheoesophageal fistula. Intensive care units.
RESUMO
A fístula traqueoesofágica como complicação tardia de traqueostomia é uma ocorrência rara, com incidência menor do que 1%, mas que deve ser conhecida, diagnosticada e tratada rapidamente, para que se evite evolução desfavorável. Relata-se o caso de uma mulher de 41 anos que permaneceu com traqueostomia prolongada, devido a acidente vascular cerebral. Após a alta hospitalar, apresentou insuficiência respiratória aguda e observou-se a saída de material da sonda nasogástrica traqueostomia. O diagnóstico de fístula traqueoesofágica foi feito por exame endoscópico e a paciente foi submetida a uma traqueoplastia, com boa evolução.
Palavras-chave: Fístula traqueoesofágica. Traqueostomia. Unidades de terapia intensiva.
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