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Artigo Original

Classification of risk and prophylaxis for venous thromboembolism in university hospital patients

Estratificação de risco e profilaxia para tromboembolia venosa em pacientes internados em hospital geral universitário

Sérgio Saldanha Menna Barreto, Carlo Sasso Faccin, Paula Mallman da Silva, Larissa Pretto Centeno, Marcelo Basso Gazzana

ABSTRACT

Objectives: To identify the frequency of risk factors, classification of degree of risk and the practice of prophylaxis to venous thromboembolism (VTE) in a general hospital. Methods: Randomly selected cases were included. Patients were excluded if they were on anticoagulant treatment. Determination of risk factors and classification of degree of risk were done according to international consensus. Results: Most patients (96%) had at least one recognized risk factor, 81% of them fulfilled the criteria to be classified as moderate/high risk. Prophylactic measures were prescribed to 221 (63%) patients. There was a significant association between the higher risk level for VTE and increased use of heparin (p < 0.001). Contraindications to the use of heparin were noticed in 7% of the cases. Conclusion: Risk factors for VTE are usually seen and prophylaxis is unsatisfactory. Contraindications to the use of heparin are uncommon; prophylaxis should be considered for a higher number of patients.

Keywords: Pulmonary embolism. Deep venous thrombosis. Prevention.

RESUMO

Objetivos: Identificar a freqüência de fatores de risco, a estratificação de risco e a prática de profilaxia para tromboembolia venosa (TEV) em pacientes hospitalizados. Métodos: Os casos foram selecionados aleatoriamente, sendo os critérios utilizados na determinação dos fatores de risco e sua estratificação em níveis de risco baseados em consensos internacionais. Resultados: A maioria dos pacientes (96%) apresentava pelo menos um fator reconhecido de risco; 81% preenchiam critérios para classificação em risco moderado ou alto. Medidas profiláticas foram prescritas para 221 (63%), havendo associação significativa entre o aumento do nível de risco para TEV e a maior freqüência de uso de heparina (p < 0,001). Contra-indicações para o uso de heparina foram observadas em 7% dos casos. Conclusão: Fatores de risco para TEV são comuns e a profilaxia, insatisfatória. Contra-indicações para heparina são infreqüentes e não impedem que seu uso se estenda a maior número de pacientes.

Palavras-chave: Embolia pulmonar. Trombose venosa profunda. Prevenção.


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