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ISSN (on-line): 1806-3756

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Artigo Original

A reação em cadeia da polimerase na detecção da resistência à penicilina em Streptococcus pneumoniae

Polymerase chain reaction used to detect Streptococcus pneumoniae resistance to penicillin

Eduardo Walker Zettler, Rosane M. Scheibe, Cícero A.G. Dias, Patricia Santafé, José da Silva Moreira, Diógenes S. Santos, Carlos Cezar Fritscher

ABSTRACT

Background: Streptococcus pneumoniae is the most common etiologic agent of community-acquired respiratory infections. In recent years, S. pneumoniae resistance to antimicrobial agents has increased. Minimum inhibitory concentration (MIC) is routinely used to determine resistance. Polymerase chain reaction (PCR) detects the genes responsible for Streptococcus pneumoniae resistance to penicillin within approximately 8 hours. Objective: To compare the PCR and MIC methods in determining Streptococcus pneumoniae resistance to penicillin. Method: A total of 153 Streptococcus pneumoniae samples, isolated from various anatomical sites, were evaluated in order to detect mutations in the genes encoding pbp1a, pbp2a and pbp2x, which are responsible for Streptococcus pneumoniae penicillin resistance. A correlation was found between mutations and penicillin MIP, as determined by the agar diffusion method. Results: Overal Streptococcus pneumoniae resistance to penicillin was 22.8% (16.3% intermediate resistance and 6.5% high resistance). In a statistically significant finding, we observed no mutations in the penicillin-sensitive samples and only one mutation, typically in the gene encoding pbp2x, among the samples with intermediate resistance, whereas mutations in all three genes studied were observed in the high-resistance samples. Conclusion: For determining Streptococcus pneumoniae resistance to penicillin, PCR is a rapid method of detection that could well be used in clinical practice.

Keywords: Streptococcus pneumoniae. Penicillin resistance. Polymerase chain reaction/methods.

RESUMO

Intrdodução: O Streptococcus pneumoniae é o mais freqüente agente etiológico de infecções respiratórias adquiridas na comunidade e sua resistência aos antimicrobianos tem aumentado nos últimos anos. A determinação da resistência é feita rotineiramente por método lento que depende do crescimento em cultura e determinação da concentração inibitória mínima (CIM). A reação em cadeia da polimerase (PCR) detecta os genes responsáveis pela resistência do Streptococcus pneumoniae a penicilina em cerca de 8 horas. Objetivo: Comparar a PCR com o método da CIM no diagnóstico da resistência da Streptococcus pneumoniae a penicilina. Método: Foram estudadas 153 amostras de Streptococcus pneumoniae, isoladas de diferentes sítios anatômicos, usando-se para detecção de mutações nos genes que codificam as proteínas ligadoras de penicilina 1a, 2b e 2x, responsáveis pela resistência à penicilina. A ocorrência das mutações foi correlacionada com a CIM de penicilina, determinada pelo teste de difusão em ágar. Resultados: A resistência global à penicilina do Streptococcus pneumoniae foi de 22,8% (16,3% de resistência intermediária e 6,5% de resistência alta). Em proporções estatisticamente significativas, as amostras sensíveis à penicilina não tinham mutações, as intermediárias apenas uma, geralmente na proteína ligadora de penicilina 2x, e as altamente resistentes tinham mutações nas três proteínas investigadas. Conclusão: A PCR é um método rápido para a detecção da resistência à penicilina do Streptococcus pneumoniae, que poderá vir a ser utilizado na prática clínica.

Palavras-chave: Streptococcus pneumoniae. Resistência à penicilina/métodos. Reação em cadeia por polimerase.


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