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Artigo Original

Profile of 300 workers exposed to silica seen in an university outpatient clinic

Perfil de 300 trabalhadores expostos à sílica atendidos ambulatorialmente em Belo Horizonte

Ana Paula Scalia Carneiro, Luciano de Oliveira Campos, Marcelo Fonseca Coutinho Fernandes Gomes, Ada Ávila Assunção

ABSTRACT

Introduction: Silicosis is the most prevalent pneumoconiosis in Brazil, with most of the registered cases occurring in the State of Minas Gerais. Although it is a preventable disease, silicosis is still epidemic in some areas. Objective: To describe the profile of workers seen at the Clinics Hospital of the Federal University of Minas Gerais. Patients and methods: 300 medical records of silica-exposed workers in different occupations, seen between 1989-2000, were reviewed. Clinical and occupational information, radiographic and spirometric data were analyzed. Statistical methods included univariate analyses with chi-square and t tests. Results and conclusion: The mean age of the exposed patients was 51 years, with mean exposure duration of 15.6 years. 126/300 (42%) were radiologically classified as cases of silicosis. Increasing grades of profusion were associated with lower spirometric indices and more frequent associations with tuberculosis and chronic airflow limitation. Most of the workers were regularly registered employees and the main occupational activity was mining, accounting for the exposure of 197 (66%) workers. Non-registered workers presented more severe radiological grades of silicosis, suggesting, possibly, worse conditions of silica exposure in this group of workers.

RESUMO

Introdução: A silicose é a pneumoconiose de maior prevalência no Brasil, sendo a maioria dos casos proveniente do Estado de Minas Gerais. Apesar de ser uma doença evitável, continuam ocorrendo epidemias localizadas. Objetivo: Descrever o perfil dos trabalhadores atendidos no Ambulatório de Doenças Profissionais do Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Minas Gerais. Material e métodos: Foram estudados 300 prontuários de trabalhadores expostos à sílica em diversas atividades profissionais, atendidos no período de 1989 a 2000, sendo analisados dados clínico-ocupacionais, espirométricos e radiológicos. Realizaram-se análises univariadas, utilizando o teste do qui-quadrado e teste t. Resultados e conclusão: A média de idade dos pacientes expostos foi de 51 anos, com tempo médio de exposição de 15,6 anos. Diagnosticaram-se radiologicamente 126 (42%) casos de silicose, constatando-se que, quanto mais avançada a categoria radiológica da doença, piores foram os resultados à espirometria e mais freqüentes as associações com tuberculose e com limitação crônica ao fluxo aéreo. O mercado de trabalho formal representou o principal vínculo empregatício, sendo a mineração a principal atividade exercida, responsável pela exposição de 197 indivíduos (66%). Os trabalhadores do mercado informal foram aqueles que apresentaram achados radiológicos indicativos de formas mais avançadas da doença, sugerindo piores condições de exposição à sílica, neste grupo de trabalhadores.


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