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ISSN (on-line): 1806-3756

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Artigo Original

Prognostic factors in idiopathic pulmonary fibrosis

Fatores prognósticos em fibrose pulmonar idiopática

Adalberto Sperb Rubin, José da Silva Moreira, Nelson da Silva Porto, Klaus Loureiro Irion, Rafael Franco Moreira, Bruno Ssheidt

ABSTRACT

In order to evaluate which prognostic factors were significant to the survival of patients with idiopathic pulmonary fibrosis (IPF), 121 histologically confirmed cases of the disease were studied at the Pereira Filho Hospital from 1970 to 1996. All patients were submitted to a standard thorax X-ray and spirometry and answered a standardized questionnaire when admitted to hospital. They also underwent diffusion tests (34 cases), total lung capacity (28), blood gas analysis (106), bronchoalveolar lavage (39), rheumatoid analyses (45), and thoracic CT (24). For further analysis, the patients were classified into two groups: group A (2-year survival) with 55 patients, and group B (more than 5-year survival) with 24 patients; these features were also analyzed according to their significance to survival. Age, increased dyspnea index, long symptomatic period, FVC, DCO, PaO2 and SaO2 reduction, honeycombing intensity, and greater profusion of the reticular pattern on HRCT were considered indicative of worse prognosis. A reduced FEV1 and TLC were also associated with shorter survival. The use of those criteria which had shown statistical significance when evaluated together may determine a more accurate prognostic evaluation of IPF patients resulting in social and therapeutic benefits to patient management.

Keywords: Pulmonary fibrosis. Interstitial lung diseases. Prognosis. Prospective studies. Survival analysis.

RESUMO

Com o objetivo de avaliar quais fatores prognósticos são significativos na sobrevida de pacientes com fibrose pulmonar idiopática (FPI), foram estudados 117 casos com comprovação histológica da doença, internados no Pavilhão Pereira Filho entre 1970 e 1996. Todos os pacientes realizaram radiologia convencional de tórax, espirometria e preencheram um questionário padronizado no momento da internação. Foram também realizados medida da difusão (34 casos), capacidade pulmonar total (28), gasometria (106), lavado broncoalveolar (39), provas reumatismais (45) e tomografia computadorizada de tórax (24). Para uma análise mais específica, os pacientes foram dividos em dois grupos: grupo A (sobrevida até dois anos) - 55 pacientes e grupo B (sobrevida maior que cinco anos) - 24 pacientes, sendo estas características também analisadas de acordo com a significância em relação à sobrevida. Foram considerados fatores indicativos de pior prognóstico a idade avançada, a duração prolongada de sintomas, a gravidade da dispnéia, a redução da CVF, da DCO, da PaO2 e da SaO2, a intensidade do faveolamento e o grau de profusão do padrão reticular na TCAR. Estiveram também associados à menor sobrevida os valores menores de VEF1 e CPT. A utilização destes critérios de gravidade que apresentaram significância estatística, quando utilizados em conjunto, pode determinar uma avaliação prognóstica mais apurada em pacientes portadores de FPI, com implicações terapêuticas e sociais relevantes para seu manejo e acompanhamento.

Palavras-chave: Fibrose pulmonar. Doenças pulmonares intersticiais. Prognósticos. Estudos prospectivos. Análise de sobrevida.


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