José da Silva Moreira, Nelson da Silva Porto, Ana Luiza Schneider Moreira
ABSTRACT
Background: Normal diagnosis of clubbing is clinical; however use of objective criteria may improve the accuracy of findings Objective: To present a simple method of obtaining finger images for the purpose of studying clubbing. Method: Shadow images of the index fingers obtained by projection through a transparent glass plate virtually without distortion and displayed on a common sheet of paper yielded the profile (PA) and hyponychial (HA) angles; as well as the ratio between distal phalangean and interphalangean depths (DPD/IPD). Upon physical examination of 306 adult bearers of pulmonary disease, 116 disclosed presence of clubbing (YES); 126 absence (NO); and 64 were doubtful cases (DBT). Also studied were 452 normal adult individuals. Among these 71.0% of the bearers and 33.4% of the controls were smokers. Results: Values found in normal individuals and in patients bearers of clubbing (YES) were, respectively, 172.8±5.9º vs. 183.4±5.9º for PA, 181.5±5.0º vs. 201.4±6.5º for HA, and 0.904±0.029 vs. 1.014±0.062 for DPD/IPD (significant differences, p<0.001). In the doubtful) cases (DBT) the three values were also higher than in normal controls (p<0.001). Furthermore, it was shown that among controls PA, HA and the DPD/IPD ratios were significantly larger in male smokers (p<0.005) while only the DPD/IPD ratio was larger in female smokers (p<0.05). Conclusions: This is a simple method of obtaining clear index finger images. The hyponychial angle determined on the images was the most useful measurement to discriminate digits clinically with and without clubbing (sensitivity of 76.7%, specificity of 83.2%, predictive positive value of 95.5% and predictive negative value of 96.9%).
Keywords: Clubbing, profile angle, hyponychial angle, relation DPD/IPD.
RESUMO
Introdução: O diagnóstico do hipocratismo digital é clínico, mas pode tornar-se mais acurado pelo uso de critérios objetivos de determinação. Objetivo: Mostrar um método simples de obtenção de imagens de dedos para estudo do hipocratismo digital. Método: Em imagens de dedos indicadores em perfil, obtidas praticamente sem distorção em folha de papel comum, projetadas através de lâmina de vidro, determinaram-se os ângulos do perfil e hiponiquial, e a relação entre as espessuras falangeana distal e interfalangena. Estudaram-se 306 pneumopatas adultos, clinicamente com hipocratismo presente, ausente ou duvidoso, e 452 indivíduos adultos normais. Eram fumantes 71,0% dos pacientes e 33,4% dos controles. Resultados: Os valores encontrados nos indivíduos normais e nos pacientes nos quais havia a presença clínica de hipocratismo foram, respectivamente, 172,8 ± 5,3º e 183,4 ± 5,0º para ângulo de perfil, 181,5 ± 4,8º e 201,4 ± 6,5º para ângulo hiponiquial, e 0,904 ± 0,029 e 1,014 ± 0,062 para a relação entre as espessuras falangeana distal e interfalangeana. As diferenças foram significativas. Os casos duvidosos também tiveram valores maiores que os verificados nos controles. No grupo controle, observou-se que os fumantes masculinos apresentaram os três valores significativamente superiores aos exibidos pelos não fumantes, enquanto que nas mulheres fumantes desse grupo apenas a relação entre as espessuras falangeana distal e interfalangeana se mostrou superior. Conclusão: Imagens nítidas de dedos indicadores foram facilmente obtidas pelo método empregado. O ângulo hiponiquial, determinado a partir das imagens, foi a medida que se mostrou com maior capacidade para discriminar casos com e sem hipocratismo (sensibilidade de 76,7%, especificidade de 83,2%, valores preditivos positivo de 95,8% e negativo de 96,9%).
Palavras-chave: Hipocratismo digital, baqueteamento, ângulo do perfil, ângulo hiponiquial, relação entre espessuras do dedo.
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